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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A Resposta Católica: “Ainda se celebra missa pelos mortos?”

Deus, em sua infinita misericórdia, quer que todos os homens sejam salvos, que todos participem da Sua vida bem-aventurada, pois, para isso foram criados. O sacramento da confissão é um aliado primordial na purificação dos pecados, mas, e quanto à culpa que decorre da ofensa a Deus? Como expurgá-la? Qual a validade da missa em intenção das almas dos fiéis defuntos? E o que diz o Código de Direito Canônico sobre as espórtulas dessas missas?

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Harry Potter induz ao ocultismo


O  Pe. Gabriele Amorth, que é o 'expulsador de demônios" do Papa Bento XVI, fez seus comentários durante uma entrevista à Radio Vaticana.

O Pe. Amorth disse: "Claro que o diabo existe e pode não apenas possuir uma única pessoa como também grupos e populações inteiras. 
O Pe. Amorth pronunciou-se contra os livros de Harry Potter, alegando que a leitura dos romances do bruxo adolescente torna as crianças propensas a mexer com ocultismo e magia negra .
O Pe. Amorth, que é o presidene da Associação Internacional dos Exorcistas, afirmou sobre os livros de J.K. Rowling: "Por trás de Harry Potter oculta-se a assinatura do senhor das trevas, o diabo."
Ele constatou que os livros de Rowling contêm inúmeras referências positivas à magia, "a arte satânica", e acrescentou que os livros tentam fazer uma falsa distinção entre magia branca e magia negra, distinção esta que "não existe, pois toda magia significa sempre inclinar-se para o diabo."
O Pe. Amorth é conhecido por ter realizado mais de trinta mil exorcismos em sua carreira, e o filme preferido dele, de acordo com os jornais italianos, é O Exorcista.


Fonte:
PISA, NICK - DAYLY MAIL NEWS - UK (Correio Diário de Notícias - Reino Unido) - "Hitler e Stalin foram possuídos pelo diabo, afirma   exorcista vaticano"

Um desafio chamado Harry Potter!!!

Harry Potter trata-se de um personagem de ficção, protagonista de dramas humanos..
Os livros sobre as histórias de Harry Potter já chegaram ao Brasil e começaram a causar impacto nas mentes dos leitores. Cada vez mais pessoas perguntam se trata somente de um fenômeno comercial.
    
Harry Potter, de fato, se converteu em um inexplicável e avassalador fenômeno literário em inglês. Em primeiro lugar, tanto os Estados Unidos como a Inglaterra, tem nas estandes principais das livrarias e nos sites de vendas via internet como entre os mais vendidos.
    
Mas não se trata de um fenômeno puramente comercial. As histórias de Potter têm conquistado a imaginação de Ingleses e Norte Americanos, a ponto de multiplicar-se como fungos os clubes, sites de difusão na internet e associações literais dedicadas a discutir este fenômeno.

Quem é Harry Potter?

Trata-se de um personagem de ficção, protagonista de dramas humanos e emocionantes aventuras em um mundo imaginário de onde a magia é força dominante, tanto para o bem como para o mal.
    
A história de Potter, um aprendiz de mago em meio de um complexo mundo, foi criada por Joanne Rowling, uma jovem mãe inglesa solteira e professora desempregada que começou a escrever sua primeira novela dirigida supostamente para as crianças, enquanto cuidava de sua pequena filha em um café perto de sua casa. Um editor inglês, Bloomsbury books, decidiu correr o risco de publicar a obra para crianças, e esta logo se converteu em um fenômeno de vendas, não entre as crianças, mas sim entre adultos.
    
A editora, de fato, logo teve que trocar a capa original (cheia de desenhos e cores) por outra mais séria, devido a muitos adultos se envergonhavam levar um livro de crianças a lugares públicos.
    
Em poucas semanas, a obra cruzou o atlântico e se converteu no livro mais vendido dos Estados Unidos; e cada uma das estórias de Harry Potter tem permanecido no topo da lista de vendas e só perdeu a posição quando apareceu a obra seguinte. Até agora foram quatro obras, e Rowling prometeu mais três, para completar uma saga de sete.
    
Todavia ninguém compreende em que está baseado o segredo desta criação novelística para conquistar tão rapidamente a mente e a imaginação de dezenas de milhões de leitores.
    
Harry Potter se move num mundo de onde é a magia, e não a tecnologia, a força principal que domina o mundo e move a humanidade. Neste mundo, a aprendizagem da magia é a formação mais importante, ainda mais importante do que seria a educação profissional em um mundo real.
    
No mundo de Potter, o domínio da magia requer exercer qualidades e correr riscos, e assim como existem partidários da ordem e do bem; existem outros que tem seus próprios projetos de controle e domínio maligno, é a quem Potter, um admirável aprendiz tentará combater.
    
Devido ao forte despertar de valores que a saga de Potter ressuscitou (já que suas aventuras se movem sempre em coordenadas de luta entre o bem e o mal), as comparações entre a obra e os valores religiosos têm sido inevitável. E assim, sem querer, a Rowling ressuscitou um debate no interior da comunidade católica de língua inglesa: Pode Potter ser tomado como um herói para os católicos, ou pelo contrário, é um perigoso sucedâneo 'light'?

Ponto de vista de seus defensores:

Seus defensores assinalam que a obra é uma metáfora clara e atrativa da luta entre o bem e o mal em termos claramente normais. Mas ainda, Herry poter enfrenta constantemente situações em que a visão cristã se faz evidente: Não existem bons e maus predeterminados, senão que o bem e o mal se expressão no mundo como conseqüência das decisões de indivíduos que cedem ou não com seus anseios mais elevados e nobres. ,Assim, a linha divisória entre o bem e o mal não está traçada no mundo, mas sim no meio do coração do homem.
    
E este mistério do mal no coração do homem não é abordado com inocência. Pelo contrario, muitas das conversações entre Harry e seu mestre, o nobre e bondoso Dumbledore, refletem a fineza de consciência do discípulo que se sente embaraçado pelo mistério do mal nele, até o ponto de perguntar-se se não será que não está capacitado para lutar com as forças do bem.
    
Uma destas complexas conversas entre o discípulo e o mestre conclui com uma poderosa lição: 'o que te faz diferente de Voldemort ( o personagem perverso da saga) são suas opções', disse Dumpledore. 'São nossas opções, Harry, as que mostraram quem somos realmente, muito mais que nossas habilidades'. Harry, descobre assim que a pergunta que deve fazer não é tanto 'quem no fundo sou?' porque em todos existem pegadas do mal; mas sim 'que devo fazer para converter-me naquilo que devo ser?', já que cada um tem um chamado a viver a plenitude do bem.

Ponto de vista de seus detratores:

Os detratores, ao contrario assinalam que todo o 'mundo secundário' de Potter se move em parâmetros de magia e bruxaria, de tal maneira que a racionalidade da ciência é substituída por um certo gnosticismo ao alcance somente dos 'iniciados', muito em sintonia com a corrente 'New Age' de hoje em dia: Para os críticos, o êxito inexplicável de Potter e sua saga radicaria precisamente na capacidade de apresentar uma moral envolta em componentes misteriosos que tocam as cordas mais sensíveis dos seguidores da 'Nova Era'.
    
Recentemente, uma análise do prestigioso semanário católico norte-americano 'Our Sunday Visitor' destacava os inegáveis valores da saga de Rowling, mas advertia também que uma seqüência que apresenta a bruxaria de forma tão positiva e a magia de maneira tão encantadora não pode ser considerada como favorável à visão cristã da realidade.
    
Ainda, leva a crêr que os livros de Potter poderiam induzir à uma visão tolerante, se é que não abertamente favorável, a respeito das tendências 'New Age' ou o simples esoterismo, que nos últimos tempos suscitam sérios desafios ao cristianismo.

23/11/2001 - 20h00

Hoje é dia de São João Bosco

Plinio Maria Solimeo


Apóstolo da juventude. Figura ímpar nos anais da santidade no século XIX, D. Bosco foi escritor, pregador e fundador de duas congregações religiosas, tendo sobretudo exercido admirável apostolado junto à juventude, numa época de grandes transformações. Dotado de discernimento dos espíritos, do dom da profecia e dos milagres, era admirado pelos personagens mais conhecidos da Europa no seu tempo.

Nascido em Murialdo, aldeia de Castelnuovo de Asti, no Piemonte, aos dois anos de idade faleceu-lhe o pai, Francisco Bosco. Mas felizmente tinha ele como mãe Margarida Occhiena, que lembra a mulher forte do Antigo Testamento. Com sua piedade profunda, capacidade de trabalho e senso de organização, conseguiu manter a família, mesmo numa época tão difícil para a Europa como foi a do início do século XIX, dilacerada pelas cruentas guerras napoleônicas. João Bosco tinha um irmão, dois anos mais velho que ele, e um meio-irmão já entrando na adolescência.
Lar pobre e religioso; a mãe, exemplo de virtudes
A influência da mãe sobre o filho caçula foi altamente benéfica. “Parece que a paciência e a doce firmeza de Mamãe Margarida influenciaram São João Bosco, e que toda uma parte de sua amenidade, de seus métodos afáveis, deve ser atribuída aos modos de sua mãe, à sua maneira de ordenar e de prescrever, sem gritos nem tumulto. [...] Margarida terá sido uma dessas grandes educadoras natas, que impõem sua vontade à maneira de doce implacabilidade” [...].
“João Bosco é um entusiasta da Virgem. Mamãe Margarida lhe revelou, pelo seu exemplo, a bondade, a ternura, a solicitude de Mamãe Maria. As duas mães se confundem em seu coração. Dom Bosco será um dos grandes campeões de Maria, seu edificador, seu encarregado de negócios”1.

Mamãe Margarida a mãe de São João Bosco

Talentos naturais e discernimento dos espíritos
A Providência falava a ele, como a São José, em sonhos. Aos nove anos teve o primeiro sonho profético, no qual — sob a figura de um grupo de animais ferozes que, sob sua ação, vão se transformando em cordeiros e pastores — foi-lhe mostrada sua vocação de trabalhar com a juventude abandonada e fundar uma sociedade religiosa para dela cuidar.
Extremamente dotado, tanto intelectual quanto fisicamente, era um líder nato. Por isso, "se bem que pequeno de estatura, tinha força e coragem para meter medo em companheiros de minha idade; de tal forma que, quando havia brigas, disputas, discussões de qualquer gênero, era eu o árbitro dos contendores, e todos aceitavam de bom grado a sentença que eu desse”2,dirá ele em sua autobiografia. Observador como era, aprendia os truques dos saltimbancos e prestidigitadores, de maneira a atrair seus companheiros para seus jogos e pregação, pois desde os sete anos foi um apóstolo entre eles.
Possuía um vivo discernimento dos espíritos, como ele mesmo afirmou: "Ainda muito pequeno, já estudava o caráter de meus companheiros. Olhava-os na face e ordinariamente descobria os propósitos que tinham no coração”3. Essa preciosa qualidade depois o ajudaria muito no apostolado com a juventude.
Órfão de pai, muito pobre para estudar para o sacerdócio como pretendia, e tendo sobretudo a incompreensão do meio-irmão, que o queria no campo, aos 12 anos a mãe lhe pôs sobre os ombros um bornal com alguns pertences e o enviou a procurar trabalho nas fazendas vizinhas. Assim o adolescente perambulou pela região, servindo de garçom num café, de aprendiz de alfaiate, de sapateiro, de marceneiro, de ferreiro, preceptor, tudo com um empenho exímio, que o levará depois a ensinar esses ofícios a seus "birichini"4 nas escolas profissionais que fundará.

Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim.

Vivendo de confiança na ajuda sobrenatural
A vida de São João Bosco é um milagre constante. É humanamente inexplicável como ele conseguiu, sem dinheiro algum, construir escolas, duas igrejas — uma sendo a célebre Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora — prover de máquinas específicas suas escolas profissionais, nutrir e vestir mais de 500 rapazes numa época de carestia.
Para Pio XI, "em D. Bosco o sobrenatural havia chegado a ser natural; o extraordinário, ordinário; e a legenda áurea dos séculos passados, realidade presente”8.
Quando mais ele precisava e menos possibilidade tinha de obter
dinheiro, aparecia algum doador anônimo para lhe dar a exata quantia necessitada. Mas ele empenhava-se também em promover rifas, leilões e tudo que pudesse render algum dinheiro para sua obra.

Imagem de Nossa Senhora Auxiliadora

Educador ímpar, e sobretudo eficaz diretor de consciências, vários de seus meninos morreram em odor de santidade, sendo o mais conhecido deles São Domingos Sávio. Dom Bosco escreveu-lhe a biografia e a de vários outros.
Necessitando Dom Bosco de ajuda para seu apostolado incipiente, não teve dúvidas em ir pedi-la à sua mãe, já entrada na velhice e vivendo retirada junto ao outro filho e netos. Essa mulher forte pegou alguma roupa e objetos de que poderia necessitar, e, sem olhar para trás, seguiu seu filho a pé, nos 30 quilômetros que separavam sua vila de Turim. Tornou-se ela a mãe de tantos "birichini", aos quais alimentava, vestia e ainda dava sábios conselhos. Foi seguindo seu costume que seu filho instituiu as belas Boa Noite, ou palavras edificantes aos meninos antes de eles irem dormir.

Escrevendo a reis e imperadores
São João Bosco mantinha uma correspondência intensa, escrevendo para imperadores, reis, nobreza, dirigentes da nação, com uma liberdade que só os santos podem ter. Assim, transmitiu ao Imperador da Áustria um recado memorável de Nosso Senhor para que ele se unisse às potências católicas, a fim de se opor ao poderio crescente da Prússia protestante. Escreveu também à nossa Princesa Isabel, recomendando-lhe seus salesianos no Brasil. Ao rei do Piemonte, prestes a tomar medidas contra a Igreja, alertou-o da morte que reinaria no palácio, caso isso ocorresse. Como o soberano não voltou atrás, quatro membros da família real se sucederam no túmulo, em breve espaço de tempo.
São João Bosco morreu em Turim a 31 de janeiro de 1888, sendo canonizado por Pio XI em 1934.
Notas:
1.La Varende, Don Bosco, Le Livre de Poche Chrétien, Arthème Fayard, Paris, pp. 15 e 21.
2.San Juan Bosco, Memorias del Oratorio, Primera Fase, 1, p. 7, in "Biografía y Escritos", B.A.C.
3.Id. Ib.
4.Plural de "birichino" — garoto, gaiato (Dizionario Portoghese-Italiano, Italiano-Portoghese, Carlo Parlagreco e Maria Cattarini, Antonio Vallardi Editore, Milano, 1960).
5.Pe. Rodolfo Fierro, SDB, Biografía y Escritos..., Introdução, p. 14.
6.Id. ib., p. 15.
7.Id. ib., p. 51.
8.Discurso de 3 de abril de 1932, apud BAC, op. cit., p. 11.
Artigo oferecido pela Revista Catolicismo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como ir à Missa e não perder a fé

Bux: "No campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação insuportável"
Por Mariaelena Finessi

ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 (ZENIT.org) - Um enfraquecimento da fé e a diminuição do número de fiéis poderiam ser atribuídos aos abusos litúrgicos e às Missas ruins, quer dizer, às que traem seu sentido original e onde, no centro, já não está Deus, mas o homem, com a bagagem de suas perguntas existenciais.

Essa é uma ideia sustentada por Nicola Bux, teólogo e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do
Sumo Pontífice.

Apresentado em Roma no dia 2 de março, em seu livro "Come andare a Messa e non perdere la fede" [Como ir à Missa e não perder a fé, N. do T.], Bux
lança-se contra a virada antropológica da liturgia. Bux replica a quantos criticaram Bento XVI, acusando-o de ter traído o espírito conciliar. Ao contrário - argumenta o teólogo - os documentos oficiais do Concílio Vaticano II foram traídos precisamente por essas pessoas, bispos e sacerdotes à frente, que alteraram a liturgia com "deformações ao limite do suportável".

Participar de uma celebração eucarística pode significar, de fato, também se encontrar perante as formas litúrgicas mais estranhas, com sacerdotes que discutem economia, política e sociologia, tecendo homilias em que Deus desaparece. Proliferam os ensaios de antropologia litúrgica até reduzir a esta dimensão os próprios sinais sacramentais, "agora chamados - denuncia Bux - preferivelmente de símbolos". A questão não é pequena: enfrentá-la implica ser tachado de anticonciliar.

Todos se sentem com o direito de ensinar e praticar uma liturgia "ao seu modo", tanto que hoje é possível assistir, por exemplo, "à afirmação de políticos católicos que, considerando-se 'adultos', propõem ideias de Igreja e de moral em contraste com a doutrina".

Entre aqueles que iniciaram esta mudança, Bux recorda Karl Rahner, quem, à
raiz do Concílio, denunciava a reflexão teológica então imperante que, em sua opinião, mostrava-se pouco atenta ou esquecida da realidade do homem.

O jesuíta alemão sustentava em contrapartida que todo discurso sobre Deus brotaria da pergunta que o homem lança sobre si mesmo. Em consequência -
esta é a síntese - a tarefa da teologia deveria ser falar do homem e de sua salvação, lançando as perguntas sobre si e sobre o mundo. Um pensamento teológico que, com triste evidência, foi capaz de gerar erros, o mais clamoroso dos quais é o modo de entender o sacramento, hoje já não sentido como procedente do Alto, de Deus, mas como participação em algo que o cristão já possui.

"A conclusão que Häu?ling tira disso - recuerda Bux - é que o homem, nos sacramentos, acabaria por participar de uma ação que não corresponde realmente a sua exigência de ser salvo", já que abre mão da intervenção divina. A semelhante tese "sacramental" e à derivação anexa da liturgia, responde Joseph Ratzinger, que já no dorso do volume XI, "Teologia da Liturgia", de sua Opera omnia, escreve: "Na relação com a liturgia se decide
o destino da fé e da Igreja".

A liturgia é sagrada, de fato, se tiver suas regras. Apesar disso, se por um lado o ethos, ou seja, a vida moral, é um elemento claro para todos, por outro lado, ignora-se quase totalmente que existe também um "jus divinum", um direito de Deus a ser adorado. "O Senhor é zeloso de suas competências - sustenta Bux -, e o culto é o que lhe é mais próprio. Em contrapartida, precisamente no campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação".

Sublinhando, em contrapartida, que sem "jus" o culto torna-se necessariamente idolátrico, em seu livro o teólogo cita uma passagem da "Introdução ao espírito da liturgia", de Ratzinger, que escreve: "Na aparência, tudo está em ordem e presumivelmente também o ritual procede segundo as prescrições. E no entanto é uma queda na idolatria (...), faz-se Deus descer ao nível próprio, reduzindo-o a categorias de visibilidade e compreensibilidade".

E acrescenta: "trata-se de um culto feito à própria medida (...), converte-se em uma festa que a comunidade faz para si mesma; celebrando-a, a comunidade não faz mais que confirmar a si mesma". O resultado é irremediável: "Da adoração a Deus se passa a um círculo que gira em torno de si mesmo: comer, beber, divertir-se". Em sua autobiografia (Mi vida), Ratzinger declara: "Estou convencido de que a crise eclesial em que hoje nos encontramos depende em grande parte do colapso da liturgia".

Para encerrar, uma sugestão e uma advertência. A primeira é relançar a liturgia romana "olhando para o futuro da Igreja - escreve Bux -, em cujo centro está a cruz de Cristo, como está no centro do altar: Ele, Sumo Sacerdote a quem a Igreja dirige seu olhar hoje, como ontem e sempre". A segunda é inequívoca: "se acreditamos que o Papa herdou as chaves de Pedro - conclui -, quem não o obedece, antes de tudo em matéria litúrgica e sacramental, não entra no Paraíso".


DATA DA PUBLICAÇÃO: 09/05/2011

Avatar: promoção sub-reptícia da religiosidade ecologista radical

Luis Dufaur


Com a finalidade de promover o ecologismo como religião, o filme Avatar sugere que quem não professar o radicalismo anticristão estilo Nova Era e não praticar o culto panteísta da “mãe terra” é necessariamente “mau”.


A finalidade do filme “Avatar” é promover ladinamente o ecologismo como religião.
Ele sugere que quem não professa o radicalismo anticristão estilo Nova Era e não pratica o culto panteísta da “mãe terra”, ou Gaia, é necessariamente “mau”, observou a agência ACIPrensa.
O ardiloso método para veicular uma religião panteísta anticristã foi denunciado em várias publicações. Os “bons” do filme, ou “Na’vi”, são humanóides com rabo que se conectam com os animais que aparecem com figuras próximas às de certa antiga demonologia.
Eles reproduzem os cultos à natureza pregados pelo ecologismo radical e o missionarismo comuno-progressista.
Os ritos dos Na'vi foram tirados dos festivais hippies dos anos 70.
  
Os humanos aparecem como uns exploradores “ruins”, exterminadores da vida e da natureza por razões comerciais.
Para a agência, o filme representa o dogma oficial de Hollywood de uma religião sem Deus e sem moral.
Para Moviefone“Avatar” reproduz num cenário muito diverso a mesma mensagem do filme hoje desprestigiado de Al Gore “Uma verdade inconveniente”: o homem é ruim e destrói a natureza.
Numerosas cenas têm significado político anticapitalista, antiguerra e de ódio aos EUA.
______________
Matéria retirada do site da Lepanto Frete Universitária & Estudantil
http://www.lepanto.com.br/dados/NSAvatar.html

Big Brother: espetáculo "digno de lástima", diz arcebispo 

Mostra "a fragilidade humana, a falta de valores e do sentido de dignidade e respeito"

BELO HORIZONTE, sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O que se oferece em um espetáculo com o Big Brother "é digno de lástima", afirma o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

Em um artigo intitulado "A celebridade é frágil", divulgado à imprensa nesta sexta-feira, o arcebispo afirma que pode parecer "um despropósito a abordagem conjunta sobre celebridade e doença".

"Particularmente quando se pensa na pessoa célebre como alguém com potência de força, seja física, esportiva, artística ou política - condição contrária à fragilidade do doente. No entanto, a condição humana pode hospedar, num tempo ou noutro, cedo ou tarde, força e fraqueza."

Dom Walmor recorda que "ninguém é poderoso sempre, possui tudo sempre, tem força física sempre. E mais, ninguém está imune ao sofrimento e à dor, seja na própria vida, na família ou nas instituições que frequenta".

"Essa verdade, que constantemente deve ser considerada, devolve cada um à realidade da sua condição de ser humano. Pela força da sabedoria, demove do orgulho e da soberba, além de corrigir o coração e a inteligência de toda indiferença causadora da falta de solidariedade, que impede a igualdade e perpetua as discriminações."

"A consideração da fraqueza que se hospeda no ser humano, seja no enfermo, no pobre, no outro que pode menos, tem sido ofuscada, ilusoriamente, pela apelação das disputas e apegos pelo poder", afirma.

"Não menos, e de modo imoral - prossegue o arcebispo -, seduzindo multidões e tirando, como caça-níqueis, o seu dinheiro, por meio de espetáculos questionáveis, como é o caso do Big Brother."

"Na verdade, sob o apanágio do poder e dos momentos de celebridade, mesmo com a exposição do próprio corpo, da privacidade e dos desejos escondidos de ter e poder mais, o que se oferece em tal espetáculo é digno de lástima."

Dom Walmor considera que ali se assiste a um show que "mostra a fragilidade humana, a falta de valores e do sentido de dignidade e respeito".

"Voltar o olhar para quem precisa, especialmente, o doente contracenando com a condição de celebridade, é um exercício educativo, oportuno na vida de qualquer um".

"Seja para os jovens de modo a não viverem na ilusão e chegarem despreparados ao lugar e à condição que todos chegam, ou os adultos, no auge da ascensão e conquistas, para que o orgulho e a soberba não os derrubem, com celeridade inusitada, dos postos e funções de um momento glorioso e passageiro."

Nesta semana que antecede o Dia Mundial do Doente, Dom Walmor convida a visitar os enfermos no hospital, em casa, nos asilos, casas de repouso ou nas clínicas e abrigos.

"Que crianças, jovens, adultos e velhos, com reverência traduzida em gestos de solidariedade, ofertas e presença consoladora, sejam um apelo para que haja mais investimentos em saúde, com boas estruturas médicas para todos, em especial os mais pobres e sofredores."

"Vale lembrar as palavras de Cristo para o juízo final, ao falar da garantia para a participação no Reino de Deus: 'Estive doente e me visitastes'", afirma o arcebispo.

“Qual a origem do Carnaval e qual a atitude da Igreja diante dele?”

Da Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”D. Estevão Bettencourt, osb.Nº 5, Ano 1958, Página 213. 


         I. Origem:  antes do mais, diga-se algo sobre a etimologia  de “Carnaval”. 
Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; esta derivação indicaria que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. – Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da Quaresma, ou seja, ao domingo da Qüinquagésima, o título de “dominica ad carnes levandas”; a expressão haveria sido sucessivamente, carneval ou carnaval”. – Um terceiro grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: donde a forma Carnavale. 
Como se vê, não é muito clara a procedência do nome. 
Quanto à realidade por este designada deve-se dizer o seguinte: 
As mais antigas notícias de pompas semelhantes às que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: as pinturas de certos vasos gregos apresentam figuras mascaradas a desfilar em procissão ao som de música as pompas do culto do deus Dionísio, com suas fantasias e alegorias, são certamente anteriores à era cristã. Entre os gregos, análogas festividades eram ocasionadas pela entrada de novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera e a conseqüente despedida do inverno. Elementos da religiosidade pagã e da mitologia costumavam inspirar essas celebrações; em geral os povos não-cristãos intencionavam, com seus ritos exuberantes, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos seres superiores a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Disto dão testemunho os costumes vigentes ocasião de tais solenidades: para exprimir a expiação e o cancelamento das culpas passadas, por exemplo, encenava-se a morte de um fantoche ou boneco que, depois de “haver feito seu testamento” e após uma paródia de transporte fúnebre, era queimado ou lançado à água ou de qualquer modo destruído (rito celebrado geralmente no dia 1º de janeiro) Em algumas regiões procedia-se à confissão pública dos vícios: matava-se um peru, o qual, antes de morrer, proclamava pela boca de um dos cidadãos os malefícios da gente do país. A denúncia das culpas tomava não raro um caráter pilhérico e teatral: era, por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os alheios. Apesar das intenções sérias que inspiraram inicialmente tais manifestações públicas, compreende-se que elas tenham mais e mais dado lugar à licenciosidade e a deploráveis abusos, fomentados elo uso de máscaras, trajes alegóricos, pela exibição de préstitos, peças de teatro, etc. Em tese, as danças e o tripudiar característico dessas festas deviam servir de exortação ao povo para que cheio de alegria iniciasse a nova estação do ano. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram não pouco, pelo fato de seguirem rituais exuberantes, para o incremento das festividades carnavalescas. Estas, em conseqüência, tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. As demonstrações de alegria porém, tornando-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais; os adeptos destes passaram a ser acusado de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado. 
Dado o motivo de tais festividades populares, entende-se que a data de sua celebração tenha sido vária: podia ser o dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou 6 ou 17 de janeiro ou 2 de fevereiro (datas religiosas pagãs) ou algum termo pouco posterior. 
II. Atitude da Igreja: quando o Cristianismo se difundiu, já encontrou tais orgias no uso dos povos. Por princípio, o Evangelho não é contrário às demonstrações de júbilo, contanto que não degenerem em celebrações libertinas e pecaminosas. Por isto, os missionários não se opuseram formalmente à realização do Carnaval, mas procuraram dar-lhe caráter novo, depurando-o de práticas que tinham sabor nitidamente supersticioso ou mitológico e enquadrando-o dentro da ideologia cristã; assim, como motivo de alegria pública, os pastores de almas indicavam por vezes algum mistério ou alguma solenidade do Cristianismo (o Natal, por exemplo, ou a Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro 6 de janeiro u 2 de fevereiro). Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo, a fim de evitar sejam os fiéis seduzidos por divertimento pouco dignos). 
Como se vê, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o Carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Está claro que são contrários às intenções da Igreja  os desmandos assim verificados Em reparação dos mesmos, foram instituídas a adoração das Quarenta Horas e as práticas de Retiros Espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas. 

Dias Santos do Ano

Você sabe quais são os dias santos? 

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica os dias santos, onde todo católico é obrigado a participar da Santa Missa, são:

1 – todos dos domingos do ano;

2 – o dia de Natal, que nem sempre cai no domingo;

3 – a Epifania, festa dos reis magos, dia 06 de janeiro, mas que no Brasil passou para o domingo seguinte;

4 – Ascensão de Jesus ao Céu, que cai num domingo;

5 – Corpus Christi, sempre numa quinta feira após a oitava de Pentecostes;

6 – Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, dia 1 de janeiro.

7 – Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, dia 8 de dezembro; não é domingo sempre, mas quem pode é obrigado a participar da santa Missa.

8 – Assunção de Nossa Senhora, dia 15 de Agosto; no Brasil passou para o domingo mais próximo.

9 – São José, dia 19 de março e 1 de maio;

10 – São Pedro e São Paulo, dia 29 de junho; passou no Brasil para o domingo seguinte.
 11- Festa de Todos os Santos, dia 1 de novembro, no Brasil passou para o domingo seguinte. 
Assim diz o Catecismo: 
§2177 – “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e por fim, de Todos os Santos” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043). 

Formação do dia

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Os estragos da TV brasileira
Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania
Em duas oportunidades (13/01/93 e 27/01/93) – antes de surgir as TVs católicas - o falecido Cardeal, e ex-Primaz do Brasil, Dom Lucas Moreira Neves publicou, no JORNAL DO BRASIL, dois famosos artigos sobre a televisão brasileira. Foram publicados também na Revista “Pergunte e Responderemos” (n. 375, 1993, pg. 357ss)”. No primeiro, cujo título é J'ACCUSE! (Eu acuso), o prelado afirmava, entre outras coisas:

Eu acuso a TV brasileira pelos seus muitos delitos. Acuso-a de atentar contra o que há de mais sagrado, como seja, a vida...”. “Acuso-a de disseminar, em programas variados, ideias, crenças, práticas e ritos ligados a cultos os mais estranhos. Ela se torna, deste modo, veículo para a difusão da magia, inclusive magia negra, satanismo, rituais nocivos ao equilíbrio psíquico.”

“Acuso a TV brasileira de destilar em sua programação e instalar nos telespectadores, inclusive jovens e adolescentes, uma concepção totalmente aética da vida: triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil, do estelionato. Neste sentido merece uma análise à parte as telenovelas brasileiras sob o ponto de vista psicossocial, moral, religioso [...]
“Qual foi a novela que propôs ideais nobres de serviço ao próximo e de construção de uma comunidade melhor? Em lugar disso, as telenovelas oferecem à população empobrecida, como modelo e ideal, as aventuras de uma burguesia em decomposição, mas de algum modo atraente”.
“Acuso, enfim, a TV brasileira de instigar à violência: A TV brasileira terá de procurar dentro de si as causas da violência que ela desencadeou e de que foi vítima [...]”.

No segundo artigo (27/01/93), sob o título de “Resistir, Quem Há de? o Cardeal pede uma mobilização da família cristã contra isso: “Opino que a Família deve estar na linha de frente de resistência: os pais, os filhos, os parentes, os agregados - toda a constelação familiar. Ela é a primeira vítima, torpemente agredida dentro da própria casa; deve ser também a primeira a resistir. É ela quem dá IBOPE, deve ser também quem o negue, à custa de fazer greve ou jejum de TV. Cabe, pois, às famílias, 'formar a consciência crítica' de todos os seus membros frente à televisão; velar sobre as crianças e os adolescentes com relação a certos programas; mandar cartas de protesto aos donos de televisão; chamar a atenção dos anunciantes, declarando a decisão de não comprar produtos que financiam programas imorais ou que servem de peças publicitárias ofensivas ao pudor, exigir programas sadios e sabotar os mórbidos para que não se diga que o público quer uma TV licenciosa, violenta e deseducativa”.

É preciso meditar profundamente nesta grave acusação de Dom Lucas Moreira Neves. Os pais e educadores, sobretudo os cristãos, não podem deixar as crianças e jovens à mercê de uma televisão baixa, imoral, deseducativa, amedrontadora, desleal. A TV tem sido a grande promotora da destruição dos valores morais e da família.

O próprio Walter Clark, falecido em 1997, fundador e ex-diretor da TV GLOBO, também deu o seu testemunho contra essa situação, por intermédio do jornal ESTADO DE MINAS (07/01/93, pg 13), afirmando, entre outras coisas, que:
“A TV brasileira está vivendo um momento autofágico. Lamento ter contribuído, de alguma forma, para que ela chegasse aonde chegou”. “A emissora está nivelando por baixo: existem traições, incestos, impulsos sexuais incontidos, cobiça, ódio, tudo isso existe, mas não é só isso”. “A  sociedade, que já está violenta, acaba tendo no seu registro mais forte de comunicação, que é a TV, só violência”.

Já faz quase vinte anos que esses alertas foram feitos, mas parece que pouco mudou. É verdade que, graças a Deus, surgiram as TVs católicas, que fazem uma “pregação sistemática de valores”, se contrapondo a outras que fazem o contrário: “uma pregação sistemática de antivalores”.

A televisão brasileira, infelizmente, se tornou uma das piores do mundo no que se refere aos valores morais, alienação do povo e sua deseducação. O que temos visto nos famosos “reality shows”, novelas e outros programas de auditório? Algo deprimente. Jovens e artistas que expõem suas intimidades ao público em busca de fama e dinheiro fácil, dando aos milhões de jovens mau exemplo de vida. A única coisa nobre nesses programas é o horário; são, na verdade, um fomento à mais mesquinha fofoca em horário nobre. Explora-se, de modo sutil, com um marketing refinado, a miséria das pessoas, seus problemas sentimentais, afetivos, morais, espirituais, num desrespeito profundo à dignidade do ser humano. Ele ali é usado e enganado para dar IBOPE e lucro, nada mais. 

Esses programas e outros, repito, em horários nobres, aos quais crianças e jovens assistem, levam-nos ao esquecimento de nós mesmos, à alienação, à futilidade e imoralidade. São cenas contínuas de incitamento sexual, masturbação, convite à fornicação e outras tristezas. Não há cultura, não há formação, não há boa informação; é apenas apelo aos vícios: exibicionismo, soberba, cultura do prazer, sexismo, pornografia, homossexualidade, competição baixa, infidelidade conjugal, preguiça, ociosidade, intrigas, “strip-tease” e, disputas desumanas que levam as pessoas à exaustão física e mental. Tudo em busca de sucesso e dinheiro fácil. Tudo contra o que nos ensina Jesus Cristo. O importante é se tornar uma “celebridade nacional” com direito a outros sucessos. Mas com base em que conteúdo?
A consequência de tudo isso é que vai-se aumentando o número de adolescentes grávidas, abortos, estupros, infidelidades conjugais, homossexualidade, casais separados, jovens abandonados vivendo no crime, na droga e na bebida...
Por outro lado o povo é massificado. Explora-se maldosamente o mórbido gosto natural pela fofoca e “bisbilhotagem” da vida alheia, fazendo da massa popular como que um rebanho que não pensa e não critica. É uma alienação e desserviço à população. Explora-se comercialmente, “inteligentemente”, a falta de cultura de povo oriundo de uma escola fraca; aumenta-se, como disse alguém, o seu “emburramento”.

Ora, a lei diz que televisão – cuja concessão é do Estado – tem a missão de educar, formar, informar, dar cultura e educação; é isso que temos visto? Não, não e não. Temos visto uma TV que destrói a família  e seus valores sagrados. Com um faturamento financeiro enorme, vende-se alienação numa enorme vitrine de propaganda patrocinada por ricas empresas. Uma campanha na internet contra tudo isso chegou a anunciar “Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania”; é contra o povo; então, como disse o Cardeal D. Lucas é preciso o boicote dos cidadãos, especialmente dos cristãos, a quem fomenta a imoralidade.
Lutar contra tudo isso não é moralismo, mas defesa dos valores morais e da família, coluna da sociedade. O povo brasileiro tem sido ofendido e chocado com as barbaridades apresentadas em novelas, com cenas chocantes, palavras chulas e obscenas, que não se pode escrever aqui. Tenta-se de maneira sutil e maliciosa passar isso ao povo como “se tudo fosse normal e lícito”, como se o sexo fosse apenas atos de genitalidade, apenas prazer sem uma visão moral e um compromisso com a vida e com o outro, como se fossemos irracionais.

O Congresso Teológico Pastoral de Valencia, na Espanha, no V Encontro do Papa com as famílias disse que: “a família vive uma crise sem precedentes na história”, cujas raízes se encontram na “pressão ideológica” exercida pela “mentalidade consumista” e pela ação de “um laicismo de raiz niilista e relativista”.
É preciso reagir contra esse estado de coisas. Não podemos ficar calados e inertes diante desta cultura niilista e sem Deus que quer tudo destruir.  Se não nos mobilizarmos contra isso estaremos sendo coniventes com a destruição da família e da sociedade, diante de Deus e dos homens. O que queremos para os nossos filhos e netos?
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Namoro PHN

... Não se namora para ser feliz mas para fazer o outro feliz.

Um namoro PHN exige muita renuncia e determinação, pois não se namora para ser feliz mas para fazer o outro feliz.

Temos um namoro que graças a Deus tem dois anos e cinco meses. O qual a cada dia procuramos viver a direção que o Pe. Jonas nos deu: AFINIDADE.

O que por aí dizem que não dá certo na Canção Nova conseguimos, passarmos um ano e oito meses em missões diferentes, nos comunicando por carta e telefone, não foi fácil, os sentimentos nos assaltavam: saudades, desejos e espera. Eis a palavra chave ESPERA, esse esperar nos fez adquirir tempera e crescermos na afinidade. Neste tempo tivemos muitas tentações, dúvidas e medos. Diante de tantas dificuldade e tentações, “cantadas“, será que ele é o homem, mulher que Deus tem para mim? O tempo e as situações foram nos confirmando no carinho do dia a dia e o Maligno não coloca tentações, dificuldades naquilo que já é seu. O nosso namoro não foi um querer nosso, nem um querer do homem mais um querer do céu. Aos olhos humanos não era para darmos certo, Emerson mais calmo, Patrycya mais agitada e isso exigiu de nós muita paciência e renuncia de si mesmo.

Como esta escrito no livro de Tobias 7, 14 : “É o céu quem decide que ele, ela seja teu (ua)”!

O céu fez e esta fazendo a sua parte, hoje precisamos fazer a nossa. Há três meses que estamos juntos, havia toda um expectativa, a redescoberta do outro. E mais do que antes precisamos estar em ALERTA ! VIGIANDO ! Pois como todos os casais somos tentados na sexualidade, por isso precisamos conhecer muito bem o outro, (afinidade) para saber e perceber os dias em que não podemos ficar sozinhos ou dar beijos prolongados, dizer PHN com atos e não por ser algo que esteja na boca de todos, PHN! nos policiamos com nossas roupas, pensamentos, olhares...

Por isso Deus precisa estar em nosso meio, hoje aqui em Cuiabá temos recorrido a Divina Misericórdia e a Maria mãe da Divina Misericórdia.

Miser= necessidade, Cor= coração, Dia= dá, ou seja, dar o coração ao necessitado, somos os necessitados, porque. Por nós não conseguiríamos , Jesus e Maria nos sustentam.

Quando visto algo que não faz bem ao Emerson ele fala, amor ! Não seria bom essa roupa, daí eu tiro. Não é fácil para mim o que não tem nada para ele, por isso deve-se haver o diálogo a transparência acima dos gestos e carinhos. O que repetimos a cada dia e que nos ajuda é: - Você é Sacrário que está sob a minha responsabilidade. Assim vivemos a Castidade que é respeitar o corpo como Sacrário vivo que é! Jesus não falou que seria fácil, pelo contrário, “pegue a sua cruz e siga-me“. Como na tradição Croata que o Padre diz aos jovens casais que se preparam para o casamento: - “Você encontrou a sua Cruz é a cruz para amar, para carregar, uma cruz que não deve rejeitar mais AMAR!“. Amar que a cada dia nos leva a um sacrifício.
Patrycya e Emerson Giovanni - Com. Canção Nova

Tirado das formações da Canção Nova.